9 de agosto de 2009

Seja quente ou seja frio, mas que nunca seja morno


Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo.
Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente! Quero viver cercada pelo calor-amor do coração humano, mas na ausência desse, me contento com os dias claros e luminosos.
Gosto dos dedinhos dos pés congelados, se tiver alguém na cama me esperando, pronto para esquentá-los. Também sou favorável as altas temperaturas, mesmo que elas me faça suar o cabelo, pois é o calor do Sol que me esquenta quando estou sozinha.
Definitivamente não gosto do morno. Não gosto de temperatura ambiente.
Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Eu sou toda emoção e " a boca fala o que o coração manda".
Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás quando finalmente tomo esta decisão. Não tenho medo de sofrer, mas sim de me arrepender de não ter feito o que devia. Muitas vezes dei a cara à tapa e me machuquei, mas só sei viver assim intensamente e me entregando por inteiro.
Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento e que mude de idéia no dia seguinte...

"Que isso foi o que sempre me invocou, o senhor sabe: eu careço de que o bom seja bom e o ruim ruim, que dum lado esteja o preto e do outro o branco, que o feio fique bem apartado do bonito e a alegria longe da tristeza! Quero os todos pastos demarcados... Como é que posso com este mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel desespero. Ao que, este mundo é muito misturado..." - Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa

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